Medo, insegurança e desorientação
são alguns dos sentimentos presentes em quem recebe o diagnóstico de arritmia cardíaca,
disfunção que
provoca alterações na frequência (ritmo) das batidas do coração e pode causar
sintomas incapacitantes, até mesmo a morte súbita. No entanto, a doença
tem opções seguras de tratamento, sendo algumas delas capazes de excluir por
completo seus sintomas, a exemplo da ablação.
Caracterizada como um
procedimento minimamente invasivo, a ablação é realizada por meio de
cateterismo, promovendo a cauterização do foco da arritmia. “Ela pode ser feita
tanto por radiofrequência como
por crioablação,
tendo como principal benefício a redução ou total exclusão da medicação em
cerca de 80% dos casos”, relata o Dr. Jose Carlos Moura, presidente da
Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).
Como
a ablação é feita
Um cateter é
inserido na virilha do paciente e guiado em direção ao coração, a fim de
identificar a arritmia e promover uma cauterização no local. No caso da
radiofrequência, os estímulos elétricos que desregulam as batidas do coração
são interrompidos pelo calor. Já na crioablação, é o congelamento que age
localmente.
A cirurgia é de baixo
risco e feita em ambiente hospitalar com o indivíduo sedado, que recebe alta
entre 24 e 48 horas após o procedimento, podendo retornar às suas atividades
normais em cerca de 15 dias.
A ablação é indicada
para todos os casos de arritmias?
A indicação do
procedimento varia de acordo com o tipo, grau e perfil do paciente, sendo
comumente realizado quando os medicamentos antiarrítmicos não aliviam os
sintomas. Também é recomendado nos casos de arritmias complexas, especialmente
a do tipo “fibrilação atrial”.
Para entender melhor
como as
arritmias cardíacas se desenvolvem, seus sintomas e tratamentos, confira as
infografias a seguir: http://bit.ly/sobrac- infográficos
0 comentários:
Postar um comentário