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0 Com o tema “Diálogos que inspiram”, PM promove roda de conversa para conscientização, prevenção e combate ao Câncer de Mama

A Polícia Militar, em parceria com a Fundação Pró-Tocantins e a Liga Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer, realizou na manhã desta quarta-feira, 24, no auditório do Comando Geral da Polícia Militar uma roda de conversa intitulada “Diálogos que inspiram”, a fim de debater sobre a conscientização, prevenção e combate ao câncer.
O objetivo do evento é promover a conscientização da necessidade dos cuidados voltados à prevenção da doença, além de acolher e apoiar mulheres que passaram pelo desafio do câncer, uma vez que o câncer de mama é uma das principais causa de mortes de mulheres no país.
 A roda de conversa contou com a participação do major da PM, Dr. Ismar de Rezende Junior, membro e sócio da Sociedade Brasileira de Radioterapia, cuja residência médica foi realizada no Hospital de Câncer de Barretos em São Paulo, referência nacional em oncologia, Dr. Roberto de Muzio Gripp, Mastologista na Mastoclínica do Hospital Oncológico de Palmas e membro sócio da Sociedade Brasileira de Mastologia, a senhora Edneide Cardoso Pontes, assessora jurídica da Liga Feminina de Prevenção e Combate ao câncer, Dra. Oliane Prado, fisioterapeuta da oncologia do Hospital Geral de Palmas, Dra. Rayssa Pimenta, nutricionista clínica, especialista em obesidade e transtornos alimentares, Priscila Fernanda Hendges, enfermeira chefe de radioterapia Irradiar, Capitã Alana Cristina, gerente administrativa da Fundação Pró-Tocantins, e das pacientes diagnosticadas com câncer, Luciana Alves de Sousa Batista, Simone Caldas da Silva e Noeldina Cabral Martins.
Segundo o comandante Geral da Polícia Militar, coronel Jaizon Veras Barbosa o câncer é uma doença que carece da atenção de todos, pois ninguém está imune, mas tem como se prevenir. “Somos membros de famílias e temos que nos preocupar com a saúde dos nossos. Para tanto, a informação é a melhor forma de podermos nos orientar para acompanhar, apoiar e conscientizar nossa companheira no desafio que ela venha a enfrentar”, enfatizou o comandante.


Para Simone Caldas a sustentação para o diagnóstico de câncer é sem dúvida a autoestima que é adquirida acima de tudo com o apoio da família e a fé. É aceitar a sua condição atual (o diagnóstico), mas não deixar que ela defina seu futuro e quem você é.
O médico Mastologista, Dr. Roberto de Muzio, acrescenta que o diagnóstico pode ser considerado o início de uma nova fase onde a mulher tem que mudar de atitude para vencer a doença. “Além do autoexame é importante procurar um profissional quando perceber qualquer alteração, mesmo que não venha a ser nada. Quanto mais cedo, mais sucesso será essa luta”.
Luciana Alves, diagnosticada em 2014 durante uma tão sonhada gestação, também compartilhou seu momento de luta e superação no tratamento de Câncer de Mama. Fez todo o tratamento ainda grávida e agradece a Deus por ter conseguido manter sua filha segura em meio a tanta turbulência. “Fui diagnosticada com 37 anos, fiz mastectomia radical e fico feliz em dividir esse momento da minha história. O câncer não é mortal se for diagnosticado precocemente. É um processo dolorido, mas pode ser vencido. Então, apesar das orientações do exame ser direcionado para mulheres a partir de 40 anos, não te impede de procurar um profissional quando perceber algo diferente no seu corpo através do autoexame,” enfatizou Luciana.


Das ramificações desta doença, o câncer de mama, depois do câncer de pele é um dos mais comuns entre as mulheres, que segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer) responde por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. O mesmo acomete também os homens, porém é raro e representa 1% do total dos casos da doença.
Ainda segundo o INCA, a doença é relativamente rara antes dos 35 anos, mais sua incidência vai crescendo progressivamente acima dessa idade, especialmente após os 50 anos.
Durante o momento, outras dicas e orientações também foram repassadas ao público presente por meio dos profissionais que compuseram a mesa de conversa, como a qualidade da alimentação, a importância da atividade física e os meios de apoio aos pacientes do câncer. Ainda foi ressaltada a estrutura médico hospitar da capital que hoje dispõe de médicos e clínicas que conseguem atender aos pacientes sem que os mesmos procurem ajuda fora do Estado.

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