Você conhece o aplicativo Malalai?
Essa ferramenta digital foi criada por uma arquiteta mineira
para se tornar um aliado das mulheres em deslocamentos.
O Malalai oferece informações que ajudam na escolha da
melhor rota, além de possibilitar que amigos ou parentes monitorem o trajeto e
sejam acionados em caso de emergência.
As usuárias do aplicativo têm acesso a um mapa onde é
possível consultar informações como iluminação da via, movimentação, existência
de ponto comercial aberto, presença de porteiros ou de segurança privada,
presença de posto policial e ocorrência anterior de assédio.
Ao mesmo tempo, é possível eleger uma companhia virtual para
seguir o trajeto, ou seja, uma pessoa que irá receber mensagens informando
detalhes do deslocamento até o destino final.
Há, na ferramenta, um botão de emergência, que permite pedir
socorro de forma ágil. Ao ser acionado, um alerta com a localização é enviado
para até três pessoas escolhidas. É possível ainda criar um atalho deste botão
na tela inicial do celular, para que se possa recorrer a ele mais rapidamente.
Por enquanto, a tecnologia só está disponível para Android.
O aplicativo ainda está na fase de testes, mas já é bem avaliado. Na Play
Store, onde é possível fazer seu download, a média das notas concedidas pelas
usuárias é de 4,6, em uma escala que vai de 0 a 5.
Até o momento o
aplicativo, que é gratuito, está com mais de
mil dowloads. Em fevereiro, o aplicativo deverá estar disponível para
iOS e será finalizada a segunda versão para Android.
Nome do aplicativo
O nome do aplicativo é uma homenagem à paquistanesa Malala,
vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2014. Ela é conhecida por sua luta em
defesa do acesso das mulheres à educação na região de sua terra natal, no
nordeste do Paquistão, controlada por talibãs que impedem meninas de frequentar
escolas. Quando tinha 11 anos, Malala começou a escrever para veículos ingleses
sobre seu cotidiano. Com o aumento de sua popularidade, ela foi alvo de uma
tentativa de homicídio, mas sobreviveu. Hoje, aos 20 anos e jurada de morte em
seu país, a paquistanesa mora na Inglaterra, onde lidera um movimento
internacional pelo direito à educação.
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