Gente! Era só o que faltava no
mundo virtual!
Nesta quinta-feira, 11, o site
da UOL trouxe uma reportagem sobre um aplicativo que permite criar imagens de mulheres nuas usando
deepfake, linguagem de programação que cria montagens e vídeos falsos na
internet.
O aplicativo original,
conhecido como Deepnude, foi retirado do
ar por seus inventores após distorções, mas
o código já estava sendo vendido na internet
e isso tem permitido a criação falsos nudes, principalmente de mulheres.
O app era gratuito para
download e gerava imagens com tarjas pretas nas partes íntimas das mulheres na
versão completamente gratuita. Por meio de uma assinatura, o usuário
conseguiria uma foto sem censura.
A prática de criar imagens
falsas de corpos femininos é crime no Brasil. E segundo a reportagem, o código
penal prevê detenção de seis meses a um ano, além de multa, para quem comete o
crime de violência virtual.
A Lei 13.779/2018 condena quem
produz imagens íntimas sem consentimento da vítima, sejam verdadeiras ou
montagens.
Apesar de a lei prever punição
para quem cria imagens como as feitas pelo código do DeepNude, o problema é,
primeiro, encontrar o autor da imagem depois que ela caiu na rede e, segundo,
provar que a imagem é falsa.
Maioria das vítimas é mulher
A reportagem trouxe dados da ONG SaferNet, que atua na defesa dos direitos
humanos em ambientes virtuais, que
mostram 67% das vítimas de violência e agressão na internet atendidas pela
organização em 2016 foram meninas e mulheres.
Veja a reportagem completa no link: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2019/06/27/aplicativo-usa-deepfake-para-gerar-imagens-de-mulheres-nuas.htm
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