Após lançar globalmente o “Write Her Future”, programa para alfabetização de mulheres que contempla mais de 100 países, Lancôme lança uma versão do projeto específica para o Brasil. O “Escreva Seu Futuro”, como será chamado por aqui, alfabetizará mais de 100 mulheres entre 18 e 45 anos da Maré, complexo de favelas na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde hoje mais de 3 mil mulheres são analfabetas. O Brasil é o primeiro país da América Latina a criar uma iniciativa local e esse projeto é parte do compromisso de sustentabilidade da L´Oréal, o programa “Sharing Beauty with All”, no pilar de protagonismo social.
O projeto é uma parceria com a ONG Redes da Maré e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, que usará metodologia própria para alfabetização de adultos. Para contemplar alunas das 16 favelas da Maré, o projeto contará com sete turmas que funcionarão em diferentes turnos – tarde, manhã e noite -. A ideia é que as beneficiárias possam alternar os estudos com as suas rotinas. As aulas terão duração de duas horas, quatro vezes por semana.
“Há mais de 80 anos, Lancôme trabalha e pensa todas as suas ações para empoderar as mulheres por meio da beleza. O projeto Escreva Seu Futuro é nosso compromisso para reverter à comunidade local nossos ideais. O objetivo principal é chamar a atenção para uma realidade que deixa milhões de mulheres no mundo inteiro à margem da sociedade”, diz Stephanie Humpert, Diretora de Marketing de Lancôme no Brasil. “Dando a elas a ferramenta básica que é a alfabetização, alavancamos, também, sua auto-estima e ressignificamos a felicidade, nosso valor mais profundo como marca”, ressalta.
O pilar da educação tem sido trabalhado pelas Redes da Maré desde a sua fundação, que foi a partir de um curso pré-vestibular comunitário.
“A iniciativa de uma alfabetização voltada para mulheres é uma das estratégias fundamentais para o desenvolvimento de um projeto para a melhoria da qualidade de vida dos moradores. Isso colabora de maneira significativa para a redução das desigualdades de gênero, no que tange aos indicadores educacionais, de acesso a trabalho e renda, acesso a bens culturais, além da possibilidade de reduzir a vulnerabilidade às múltiplas manifestações da violência de gênero” comenta Andreia Martins, coordenadora do eixo de educação da ONG.
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