O Dia Mundial de Combate ao Câncer é celebrado no próximo dia 08 de abril - a data foi criada pela UICC (União Internacional de Controle do Câncer) para chamar a atenção da sociedade sobre o crescimento dos índices da doença, que a cada ano atinge milhares de pessoas. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), em 2019 deve surgir mais de 1,2 milhão de novos casos da doença no Brasil.
Muitas patologias são motivo de alerta durante a data, uma delas é o Câncer de Próstata - segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, que atinge mais de 2 milhões por ano e é também a segunda doença que mais mata os homens no Brasil. Com a disseminação da doença, muitas pacientes estão apostando em novas tecnologias para obter melhores tratamentos contra o câncer. Uma especialidade que vem crescendo no Brasil é a Medicina Nuclear, que utiliza pequenas quantidades de radiação tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento de diversas doenças, entre elas o Câncer de Próstata.
Um exemplo é a DIMEN - referência em medicina nuclear no país, com mais de 37 anos de atuação – a rede de clínicas já possui onze unidades especializadas com tecnologia de ponta e equipe médica renomada no interior de São Paulo e Minas Gerais. No Brasil, é pioneira no uso, por exemplo, de cirurgia radioguiada e na tecnologia PET-CT. "A Medicina Nuclear conta com radiotraçadores específicos e equipamentos de alta tecnologia que permitem realizar exames com melhor precisão no diagnóstico, antes mesmo de que as possíveis metástases provoquem alterações anatômicas ou grande elevações nos níveis de PSA", comenta a médica nuclear, Ana Luiza Campos.
Como funciona o diagnóstico precoce e o tratamento preciso do Câncer de Próstata
O exame chamado PET/CT com 68Ga-PSMA reúne a tecnologia do PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) e a CT (Tomografia Computadorizada) e é adquirido após a injeção endovenosa do 68Ga-PSMA - um traçador ativado que é captado pelas células cancerígenas prostáticas e suas metástases.
Outros exames disponíveis são: o PET/CT com 18F-Fluoreto e a Cintilografia Óssea, realizados para diagnosticar possíveis metástases do câncer de próstata nos ossos. Segundo a especialista, os exames têm sido uma ferramenta indispensável para avaliar o avanço inicial da doença, a resposta ao tratamento, investigar recidivas e validar o uso de algumas terapias.
Além da esfera diagnóstica, a Medicina Nuclear também auxilia no tratamento do câncer de próstata, com medicações específicas para cada caso (metástases exclusivamente ósseas e metástases ósseas/viscerais/linfonodais).
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