Quem disse que “mulher ao volante é perigo constante”? Apesar do comentário clichê, dados do Projeto Vida no Trânsito apontam que elas correspondem apenas 7% dos acidentes de Palmas, enquanto que os homens somam mais de 90%. Blitz educativa na Avenida JK, no Dia Internacional da Mulher, acontece nesta quinta-feira, 08, às 16 horas e irá homenagear as condutoras palmenses por dirigir com prudência.
Agentes de trânsito e guardas metropolitanos, em parceria com a Associação dos Agentes de Trânsito do Tocantins, Secretaria Municipal de Saúde (Semus), e o Projeto Vida no Trânsito (PVT), farão abordagens às condutoras e na oportunidade serão distribuídas rosas, material educativo e a banda mirim da Guarda Metropolitana tocará músicas em homenagem às mulheres, por elas respeitarem às leis de trânsito e por gerarem menos mortes no trânsito.
“As mulheres aparecem menos nas ocorrências envolvendo motos e carros e nas indenizações pagas por morte”, afirma o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu), Major Leonardo, que se baseia nos dados do Boletim Estatístico do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), referentes ao período de janeiro a setembro de 2017. O boletim mostra que a distribuição das indenizações por sexo, apenas 25% foram pagas para elas.
Para Marina Sena de Oliveira, membro da Comissão de Dados do Programa Vida no Trânsito em Palmas, a atenção redobrada das mulheres no trânsito, reflete na diferença das estatísticas entre os acidentes envolvendo homens e mulheres na capital.
Ela relata que no ano passado, de acordo com dados do Projeto Vida no Trânsito em Palmas, apenas 7,5% são mulheres condutoras que provocam acidentes, entre jovens de 18 a 30 anos de idade, e 93% são homens.
“Ser agente causador dos acidentes não é coisa de mulher, os dados estão aí para comprovar. Inclusive estamos com a campanha e ações mostrando que mulher no volante não é perigo constante,” comenta.
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