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0 Covid-19: saiba por que, mais do que nunca, agora você deve atingir 8 horas de sono de boa qualidade




Enfrentar o período de isolamento social requer iniciar ou manter uma série de hábitos saudáveis com o objetivo de se proteger do Novo Coronavírus, aumentar a imunidade e fazer bem à saúde psíquica. E desses hábitos, que incluem atividade física em casa e boa alimentação, um deles deve exigir de você o menor esforço possível (ao mesmo tempo em que irá te proporcionar muitos benefícios): dormir bem. 

Segundo diversas pesquisas, um dos principais mitos é acreditar que as pessoas podem 'sobreviver' com menos de sete horas de sono. “O ideal é entre sete a oito horas e de forma consistente. Fugir desses valores é colocar a saúde em risco. Temos evidências extensas de que dormir cinco horas ou menos aumenta consistentemente o risco de condições adversas à saúde, como doenças cardiovasculares e até longevidade", diz a Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista, membro do Colégio Americano de Medicina do Estilo de Vida. “E no caso do sono, a qualidade é crucial para um descanso real. Esse período, quando realmente satisfatório, é reparador e extremamente importante para o funcionamento do sistema imunológico”, afirma o Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e médico voluntário no atendimento a casos suspeitos de Covid-19 no Hospital São Paulo.

            O sono é, na verdade, um processo com padrões, estágios diferentes. No início da noite, temos o sono mais leve, depois o sono profundo, o que é ótimo para nossa capacidade cognitiva. “E é necessário passar por todo esse processo: deitar e dormir imediatamente não significa que se está dormindo de forma saudável. Estima-se que pessoas saudáveis levam cerca de 15 minutos para adormecer. Adormecer imediatamente pode ser um sinal de que você não está dormindo o suficiente”, afirma o médico dermatologista Dr. Jardis Volpe.

Existem alguns hábitos que muitas pessoas consideram saudáveis e até acham que melhoram a qualidade do sono. Por exemplo: aquele copo de vinho depois do jantar. “Não é recomendado, pois reduz drasticamente a qualidade do sono e do descanso, nos remove dos estados mais profundos do sono e pode até nos forçar a acordar", diz o Dr. Mário.

O uso da tecnologia é, também, apontado como um dos grandes problemas que podem estar condicionando o sono de tantas pessoas. Cerca de 90% da população diz usar o celular, a TV ou outro dispositivo eletrônico até adormecer. “Assistir à televisão não é uma maneira eficiente de relaxar antes de dormir. Especialmente porque, frequentemente, o que estamos vendo nas notícias ou algo que pode nos causar insônia ou estresse, mesmo antes de dormir, quando estamos tentando desacelerar e relaxar”, diz a médica ginecologista Dra. Ana Carolina Lúcio Pereira, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Esses dispositivos também emitem luz azul, e é essa luz que diz ao nosso cérebro para acordar e estar alerta pela manhã. “Para dormir bem, fique longe de aparelhos como celulares, computadores e TV antes de se deitar e faça refeições mais leves à noite”, diz a médica.

            A dica é substituir essas tecnologias por tarefas realmente relaxantes. “Tente dormir fazendo algum tipo de leitura ou meditação, principalmente próximo ao horário convencional que você dormia antes do isolamento social”, diz o Dr. Mário. “A atividade física, que também é necessária nesse período, deve ser preferencialmente feita no período da manhã; ou antes ou logo após o café, para quem tem problema de fazer exercício em jejum. Sugerimos sempre dessa forma, pois de noite ela pode atrapalhar o sono”, acrescenta o médico. Outros rituais que podem ajudar é tomar um banho, acender uma vela e usar produtos e hidratantes faciais com aromas calmantes, como lavanda e sândalo. “Aproveite também para cuidar da pele, faça massagens no seu rosto ao aplicar um creme. Use máscaras e durante o período de ação do produto, esqueça os dispositivos eletrônicos, leia um livro”, finaliza o Dr. Jardis.

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