Bancários de SP aceitaram nesta segunda a proposta da Fenaban (Foto: Anderson Barbosa/Agência Estado)
Segundo a Contraf, em assembleias realizadas nesta segunda-feira, as propostas foram aceitas em cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Campinas, Uberaba, Londrina, Criciúma, Blumenau, Teresópolis, Vitória da Conquista e Dourados, Campina Grande, entre outras.Nas cidades de Florianópolis, Porto Alegre e Chapecó (SC), os funcionários da Caixa rejeitaram a proposta. Em Porto Alegre, os funcionários do Banco do Brasil marcaram uma nova assembleia para esta terça-feira.
Os funcionários do Banrisul, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste do Brasil (BNB) continuam paralisados, cobrando avanços nas negociações específicas.
Segundo balanço divulgado pelo comando da greve, às 21h50, 55 sindicatos já tinham informado que aprovaram a proposta e decidiram encerrar a greve. Segundo a Contraf, só nesta terça-feira será possível divulgar um balanço geral. Os resultados já anunciados pelo país podem ser acompanhados no site da Contraf-CUT.
Em São Paulo, parte das agências já abriram as portas nesta segunda-feira. Em cidades como Curitiba e Criciúma o acordo já tinha sido aceito, no domingo.
A greve começou no dia 27 de setembro e chegou a paralisar 9.254 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal.
Funcionários retiram adesivos colocados nas portas e paredes de agência em SP (Foto: FuturaPress)
Reajuste de 9%O acordo entre a Fenaban e os representantes do Comando Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) ocorreu na noite de sexta-feira (14). A proposta prevê 9% de reajuste sobre salários, retroativos a 1º de setembro, e 12% de reajuste no piso da categoria, que passa de R$ 1.250 para R$ 1.400 para a função de escriturário.
Ficou acertado também melhorias na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%).
"Foi possível arrancar conquistas importantes, como aumento real pelo oitavo ano consecutivo, valorização do piso, maior participação nos lucros e avanços nas condições de trabalho e segurança", avaliou, em comunicado Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "Derrotamos a visão equivocada de que salário gera inflação", acrescentou.
Os dias de greve não serão descontados, mas serão compensados em até duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, até o dia 15 de dezembro e, assim como nos anos anteriores, eventual saldo após esse período será anistiado.
Fonte: g1.com.br
0 comentários:
Postar um comentário