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0 Mulheres debatem Intervenções Indesejadas no clico da gravidez ao pós-parto




Grávidas, mamães, estudantes e profissionais que trabalham diretamente com a mulher reuniram-se, na noite dessa quinta-feira, 09, para um bate-papo que teve como tema “Intervenções Indesejadas no Ciclo que vai da Gravidez ao Pós-parto”. O evento foi promovido pela Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Tocantins (Sogito) em parceria com a Suprafarma Farmácia de Manipulação e Homeopatia e a loja Nana Nenê.

O objetivo principal do evento foi informar as participantes  sobre o tema, para garantir que o processo, da gestação até o parto, aconteça de forma tranquila e segura.

O bate-papo foi conduzido pela ginecologista e obstetra, Francielle Batista de Oliveira, que, na oportunidade, disse ser necessário fortalecer a relação médico paciente. “É muito importante que a mulher tenha confiança e vínculo com o obstetra e toda a equipe multiprofissional que o auxilia, do pré-natal até o momento do parto e pós-parto. Esses são momentos cercados por muitas mudanças hormonais, familiares, corporais e comportamentais”, explicou a especialista.

A estudante do 5º período de curso de Serviço Social da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), Dayane Nunes Rodrigues, de 20 anos, interessou-se pelo evento porque está desenvolvendo um trabalho sobre o tema. “Nosso trabalho está voltado para as políticas públicas que são desenvolvidas nesse sentido, mas quase não encontramos fontes. Então, o bate-papo é uma oportunidade para obtermos mais informações sobre um assunto tão sério e pouco debatido”, disse a estudante. 



“Nós vivemos um momento em que muito se fala sobre os vários tipos de violências praticadas contra as mulheres. Um bate-papo como esse é um momento em que a gente ouve de uma profissional que vivência a realidade do tema,não só no seu consultório particular mas também nos hospitais públicos, e pode esclarecer alguns pontos”, falou a promotora de justiça Thaís Cairo Souza Lopes, mãe de uma menina. 

“É necessário motivar a equipe para que  situações que possam constranger a paciente, nesse momento de fragilidade e exposição corporal, que ela está vivendo, sejam minimizados. O médico capitania a equipe e difunde essa ideia de que a mulher tem que ser respeitada e ouvida”, finalizou Francielle Batista lembrando que há situações de emergência, no processo da gestação e parto, em que decisões  de exceção podem ser necessárias para resguardar a vida da mãe e do bebê, contudo decidir as ações em conjunto com a família é o melhor caminho a ser seguido.

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