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0 Seu filho pode ter dislexia e você não sabe; entenda a doença e saiba onde procurar ajuda em Palmas




Entra ano, sai ano e seu filho fica sempre de recuperação ao final do período letivo ou até mesmo já foi reprovado e teve que repetir de ano. Mas você já ouviu falar em dislexia? Em sua origem, o termo é composto pelos radicais “dis” (difícil) e “lexia” (palavra), ou seja, refere-se a uma dificuldade no aprendizado das palavras. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a dislexia tem uma incidência de até 17% em todo a população mundial, podendo manifestar-se em crianças com inteligência normal, ou mesmo superior, e persistir até vida adulta. 

A dislexia é frequentemente identificada nas salas de aula, principalmente, na pré-escola e na educação infantil. No entanto, tem um diagnóstico difícil, uma vez que é muito confundida com um comportamento desatento, desinteressado e até mesmo preguiçoso. Para se ter uma ideia, de acordo com a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), a dificuldade para identificar o transtorno atinge 70% dos profissionais de saúde e educação envolvidos diretamente com a pessoa portadora de dislexia.

Dessa forma, inúmeras crianças e até adultos acabam por serem punidos ao longo da vida pela falta de tratamento apropriado à sua condição de disléxico, sendo que o diagnóstico precoce pode evitar problemas posteriores como a baixa autoestima e a dificuldade em socialização.

Sinais da dislexia
Uma criança disléxica em sala de aula, por exemplo, pode olhar quadro e simplesmente não compreender nada do que foi escrito pelo professor. É uma situação bastante frustrante para todos os envolvidos, o aluno, os pais e os professores. A falta de entendimento dos sintomas é uma grande barreira ao desenvolvimento saudável do indivíduo. Portanto, dentre os sinais da dislexia em crianças, podemos citar:
– Desatenção e dispersão
– Baixo desenvolvimento da coordenação motora
– Atraso no desenvolvimento da fala
– Dificuldade para ler, escrever e soletrar
– Dificuldade em aprender rimas e canções
– Dificuldade com quebra cabeça
– Dificuldade para entender as horas no relógio de ponteiro
– Falta de interesse por livros
– Problemas com fonemas, como diferenciar letras simples como o d e o b (grafias semelhantes) ou o D e o T (pronúncias parecidas)
– Dificuldade em copiar textos
– Confusão e desorganização em relação ao tempo, espaço e a direção
– Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas
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É importante lembrar que, caso seu filho apresente alguns dos sintomas acima, não significa necessariamente que ele seja disléxico. No entanto, é preciso estar atento, pois o transtorno, se não diagnosticado e tratado adequadamente, pode seguir até a fase adulta, fazendo com que a pessoa continue sofrendo com a dificuldade na leitura e escrita, resultando em problemas com o aprendizado de novas línguas, com nomes pessoas e objetos (disnomia), com o senso de organização, com a memorização imediata e até com características afetivas e emocionais.
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Tratamento
Apesar de ainda não existir uma cura para a dislexia, os recursos terapêuticos utilizados na fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional, serviços oferecidos pelo Centro de Reabilitação Nossa Senhora de Lourdes, em Palmas (TO), podem trazer melhorias significativas aos portadores e fazer com que eles possam atingir uma maior qualidade de vida e independência física, funcional e emocional, ajudando-os a criar estratégias conseguir conviver com o distúrbio e superar muitas barreiras sem afetar seu desenvolvimento.
Dicas para ajudar em casa
  • Facilite a comunicação
  • Incentive atividades que estimulam a formação de palavras, como as simples brincadeiras de forca, caça-palavras e palavras-cruzadas
  • Como a criança com dislexia tem dificuldades com a leitura, busque histórias infantis acompanhadas de áudio para facilitar a compreensão ou leia junto com a criança
  • Ao dar instruções, faça-as com clareza e objetividade
  • Realize sempre muitas perguntas e peça um número maior de informação da criança para auxiliar a elaboração da ideia a ser comunicada
  • Aprenda que lidar com o transtorno demanda paciência e compreensão por parte dos pais
  • O disléxico necessita se sentir motivado para querer aprender, mesmo com as dificuldades
  • Faça elogios e lembre a criança sobre os progressos que ela conseguiu através de seu próprio esforço

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