Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres. No grupo de risco estão as mulheres com histórico familiar, acima dos 40 anos, menopausa tardia, primeira menstruação precoce e que realizaram terapia de reposição hormonal por longo período de tempo.
E, na luta contra a doença, a mamografia é fundamental. O mastologista do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, Cícero Urban, explica que este exame permite detectar precocemente a doença, aumentando as chances de cura e a efetividade do tratamento. “A contribuição da mamografia vai além da cura da doença. Ela permitiu com que os tratamentos ficassem menos agressivos. Hoje um câncer de mama detectado em programas de rastreamento pode ser tratado com cirurgias mais conservadoras e com os benefícios da reconstrução mamária imediata”, cita.
O especialista reforça que o autoexame das mamas não substitui a mamografia. Além de indicar que o exame clínico pelo médico deve ser realizado uma vez por ano para as mulheres entre 35 e 50 anos.
Vale lembrar que as mulheres com histórico familiar de câncer de mama, especialmente se a mãe ou irmãs detectaram a doença antes dos 40 anos, apresentam o maior risco de desenvolver o mal e devem ser seguidas também com ressonância magnética, sob a orientação de um mastologista.
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