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0 UTIs em Palmas aprimoram atendimento individualizado: “cada paciente é único”, diz médico

Pacientes que necessitam de terapia intensiva em Palmas tem acesso a um atendimento cada dia mais humanizado e individualizado na UTI Intensicare do Hospital Oswaldo Cruz. A individualização na assistência médica e a humanização no tratamento são possibilitadas por meio da adoção de condutas como o acompanhamento do quadro evolutivo e emocional de cada paciente e a presença da família durante o processo de internação.

“Na nossa UTI avaliamos caso a caso, para fazer uma conduta individualizada, porque cada ser humano é único. Da mesma forma que o tratamento médico é diferente para cada paciente, o lado emocional do enfermo, a questão das visitas de seus familiares, por exemplo, também devem ser diferenciados para cada pessoa”, explica o médico intensivista da Intensicare, Jorge Luiz Souza Rodrigues.

Atuando há quatro anos como médico intensivista, Jorge ressalta que sua escolha nesta área da medicina foi motivada pelo desejo de salvar vidas de forma direta e imediata. “O paciente dentro da UTI precisa do melhor e mais completo atendimento e é onde o médico tem toda a estrutura para fazer o que for possível por aquele paciente. Quando a medicina intensiva ofertada é de qualidade, como é o caso das UTIs da Intensicare, pelo menos 95% dos casos são positivos, sejam vidas salvas, ou mesmo quando há óbito, por uma questão de idade avançada, ou em decorrência de estágios de certas doenças terminais, quando é algo que não podemos curar, nós oferecemos conforto, segurança, carinho, um cuidado de qualidade no final da vida daquele paciente”, relata.

Para o médico, é imprescindível a adoção de um olhar individual e focado na situação de cada paciente que chega à UTI. Uma conduta que, muitas vezes, pode ser suficiente para garantir o sucesso do tratamento. “Recebemos aqui recentemente uma jovem que quando chegou à UTI estava com a pressão muito alta, com a frequência cardíaca alterada, e nós notamos que ela estava angustiada. Então, antes de iniciar qualquer tratamento eu conversei com ela para tentar entender o que estava acontecendo e descobri que, na verdade, ela estava passando por uma grande crise de ansiedade por estar internada na UTI. Ela sentia medo de ser um caso médico sem solução e estava se preparando para viver ali seus últimos dias. Depois que conversamos, que cuidamos dela com uma atenção individualizada, nossa equipe trabalhou essa parte psicológica e três dias depois a paciente teve alta”, conta.

Boletim médico




Ainda de acordo com o especialista, buscando aprimorar o atendimento humanizado também aos familiares dos pacientes, a coordenação da UTI do HOC deixou de emitir o Boletim Médico, que antes era divulgado duas vezes por dia, por telefone, e substituiu o serviço pela conversa “olho no olho” com os familiares de cada paciente.

“O Boletim era uma atualização sobre o estado de saúde do paciente com informações muito técnicas, que não continha muitas explicações. Por exemplo, às vezes o paciente melhorava muito, mas não de forma que aquela melhora pudesse ser informada no boletim sem causar interpretações equivocadas pelos familiares. Então tiramos esse serviço e hoje, durante a visita médica que fazemos diariamente pela UTI, que é extremamente elaborada, nós nos reunimos com as famílias, de forma individual em cada um dos leitos, e explicamos tudo sobre o paciente, desde a evolução na área de exames, o estado psicológico do paciente e ocasionalmente abrimos visitas extras. Avaliamos pontualmente cada paciente e quando surge essa necessidade nós autorizamos essas visitas”, conta o médico.

Jorge relata como exemplo o caso de uma senhora de 80 anos que foi beneficiada com a conduta humanizada e individualizada. “Tivemos uma paciente, uma senhorinha, que quando chegou à UTI sempre retirava o acesso venoso e a indicação do tratamento era fazer a contenção no leito, porque a paciente estava muito agitada, confusa. Nós esperamos o momento da visita com a família e então percebemos que quando a filha dela chegava tudo era diferente. Ela ficava amável, feliz. Então pedimos que a familiar viesse à UTI em uma visita extra à tarde e tudo se resolveu. Depois disso essa senhora se transformou na melhor paciente que nós tínhamos na UTI, porque ela se sentia segura na presença da filha. Então são esses tipos de condutas que devem ser cada vez mais aprimoradas. Por mais simples que pareçam, medidas como essas fazem toda a diferença no tratamento médico”, finaliza o intensivista.

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