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0 Violência doméstica: denúncia ainda é a melhor forma de combate




Quando se fala em violência contra a mulher, a denúncia ainda é uma ferramenta forte para inibição do agressor. Segundo a delegada adjunta da 1ª Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (1ª Deam), Suzana Fleury Orsine, se antes havia um consenso de que a denúncia não dava em nada, nos dias atuais, isso tem mudado. 
“As mulheres já perceberam que sempre que denunciam os agressores são de alguma forma punidos”, observa a delegada, ao explicar que, para que a denúncia seja feita, é primordial que a mulher tenha informação e, dessa forma, se conscientize das opções que ela tem para deixar um relacionamento abusivo e também orientar e informar o próprio autor. 
Conforme a delegada Suzana, a informação torna a mulher mais empoderada e, dessa forma, tem-se uma resposta mais imediata. Ela ressalta que nem toda mulher agredida procura a delegacia para denunciar, mas muitas delas buscam apenas o serviço de saúde. 
“Daí porque nosso trabalho contínuo é o de incentivar as mulheres a denunciarem, seja nas unidades policiais ou por outros meios”, enfatiza Suzana, apontando o Disque 180 como uma das importantes ferramentas de denúncia. 
“A denúncia salva vidas e qualquer pessoa pode ligar e denunciar, ainda que de forma anônima”, esclarece a delegada. Ela explica que, quando a autoridade policial passa a ter conhecimento do fato, a mulher é procurada e encorajada a registrar a denúncia. “E, em 80% dos casos, a gente obtém sucesso nesse encorajamento”, afirma a delegada, ao ressaltar que muitas das mulheres que sofrem violência não têm noção dos tipos de violência a que podem estar submetidas, a exemplo das que são elencadas na Lei n° 11.340/2006, Lei Maria da Penha, quais sejam as violências física, psicológica, patrimonial, moral e sexual. 
No Tocantins, as denúncias podem ser feitas em todas as unidades policiais e também nas Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher (Deams). Tanto as Deams quanto as Deams-V (Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher e a Vulneráveis), o atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas. Em Palmas, há duas unidades da Deams e uma Central de Atendimento à Mulher 24 Horas (CAM-24H). 
Segue abaixo a relação das Deams e Deam-v:
- 1ª Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM - Palmas)
- 2ª Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher - (DEAM - Taquaralto)
- Central de Atendimento à Mulher - 24 horas (CAM 24 horas – Taquaralto)
- 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM - Araguaína)
- 1ª - Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Araguatins)
- 2ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Augustinópolis)
 - 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Tocantinópolis)
- 4ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV - Colinas do Tocantins)
- 5ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Guaraí)
- 6ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Paraíso do Tocantins)
- 7ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Miracema do Tocantins)
- 8ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV -- Porto Nacional)
- 9ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Gurupi)
- 10ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Dianópolis)
- 11ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV – Arraias)

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