Hoje fiquei muito apreensiva com a possibilidade da nossa
Miss Brasil, Raíssa Santana, ser proibida de participar do Miss Universo. O
concurso acontece no próximo dia 29, e Raíssa, que é negra como eu, já está confinada em um hotel nas Filipinas.
Segundo informações do Estadão, existe a suspeita de fraude
no concurso. E a história, que achei meio louca, começou em Sergipe quando a
candidata Camila Dias Mol, uma das favoritas ao título de Miss Sergipe 2015
teria recebido uma proposta vergonhosa. Segundo ela, o organizador do Concurso,
David Barbosa, teria pedido a quantia de R$ 10 mil para que ela fosse a
vencedora da competição.
Na época, a denúncia
causou uma comoção enorme – e acabou fazendo com que um novo concurso fosse
realizado no estado. Camila abriu um processo contra a organização brasileira
do concurso acusando o coordenador de Sergipe de pedir propina.
O problema atingiu em cheio a Miss Brasil Raissa Santana,
representante do Paraná e que foi eleita em outubro deste ano. E a explicação é simples: a organização do Miss Universo teria sido informada
do processo (e da denúncia), recentemente, e isso pode acarretar na
desclassificação da brasileira por suspeita de fraude já que os advogados de Camila
Dias Mol estão pedindo a revisão do concurso no Brasil.
O grupo Polishop, dono dos direitos do concurso no
país, afirmou ao site Donna não
ter recebido nenhuma notificação sobre o assunto. E nem mesmo a candidata sabe
sobre isso.
A Miss Brasil 2016,
Raissa Santana é de Umuarama, no noroeste do Paraná. Ela é negra, tem 21
anos e 1,75 metros. A brasileira está confinada desde o dia 7 de janeiro e tem
pedido apoio dos fãs para que usem a hashtag #AgoraEuSouRaissa.
*Texto publicado na Coluna COISAS DA ERICA COM STYLO no Portal Stylo
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