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0 Estrias têm cura?

As estrias de distensão, popularmente chamadas de “estrias”, são umas das queixas mais freqüentes no Cuide da Pele. Basicamente, elas ocorrem por alterações nas fibras elásticas, que se fragmentam, e colágenas, que se dispõem paralelamente à superfície da pele. Segundo o dermatologista Adilson Costa, essas lesões lineares são de 3 a 6 vezes mais freqüentes nas mulheres do que nos homens. E evoluem, aumentando de tamanho e largura, assumindo uma coloração esbranquiçada com o tempo.

"Existem locais prediletos de aparecimento entre as mulheres e os homens. Nas mulheres, ocorrem nas nádegas, abdômen e mamas; nos homens, ocorrem no dorso, regiões lombar e sacral, e na parte externa das coxas. Outras regiões de aparecimento são a parte alta das coxas, tronco e axilas", diz.

As causas são diversas: o crescimento intenso em pouco tempo é a principal delas entre os 14 e os 20 anos de idade. Para as mulheres, o aumento de peso, a gravidez e os distúrbios hormonais - principalmente os da glândula supra-renal - também encabeçam a lista. Usuários de corticóides em grande quantidade e/ou por longo período, além das adeptas dos contraceptivos hormonais, também correm o risco de desenvolver estrias em uma fase tardia.

Como prevenir?
Segundo o dermatologista, algumas dicas são importantes para evitar que as estrias apareçam. Manter uma dieta equilibrada - rica em legumes, verduras, frutas, sucos e proteínas de animais de carne branca - são essenciais. Evite frituras, dando mais atenção a alimentos cozidos com pouco óleo ou os grelhados. E beba água em pequenas doses, várias vezes ao dia.

Ter uma vida com um ritmo de atividade física frequente e adequada à sua condição esportiva ajudam a evitar esse "rompimento" das fibras. Mas manter o peso, evitando o "efeito sanfona" - de emagrecer e engordar - também é importante para ajudar a evitar o problema.

Uma pele sempre hidratada impede o ressecamento e descamação, que fragilizam as estruturas importantes que a constituem, como as fibras elásticas e colágeno. Evitar banhos muito quentes e com muito sabonete é tão importante quanto o uso de um bom creme hidratante (se a sua pele for muito seca, use o hidratante com mais frequência).

Como tratar
"O tratamento das estrias deve sempre ser orientado por um médico, o qual fará uma abordagem específica para cada caso", diz o Dr. Adilson. "Durante a fase em que a estria está avermelhada, orienta-se hidratação local com um bom creme hidratante e eliminação do fator causal (por exemplo, educação alimentar e exercícios, para diminuir o ganho de peso)", completa.

Mas e quando a estria já está esbranquiçada? "Algumas terapêuticas podem ser indicadas. Os preços variam, pois depende da gravidade do processo", diz.

Entre os tratamentos, os que têm se demonstrado mais eficientes são a dermoabrasão superficial, como o peeling de cristal, e a aplicação tópica de ácidos, como, por exemplo, os ácidos retinóico, glicólico, tricloroacético.  O laser fracionado “agride” a pele de forma ativa, estimulando a formação de colágeno, reduzindo o tamanho e largura das estrias. Há, também, cosméticos maquilantes. Maquiagem para a estria? "Embora não tratem, eles camuflam a estria, igualando a tonalidade da pele", diz.
Texto de Cris Capuano  fonte: http://www.cuidedapele.com.br/fique-por-dentro/espaco-chronos/estrias-tem-cura/1774


 

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