O Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido como derrame, é uma preocupação diária para a população, já que é a segunda causa de morte no País, conforme informação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Alerta feito pela Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares aponta que cerca de 85% dos problemas vasculares podem culminar na doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças cerebrovasculares estão no segundo lugar do topo de doenças que mais acometem vítimas e levam à morte, se manterão nesta posição até 2030. Mas diante da prevenção e adoção de hábitos, reduz-se o risco de AVC.
Para o cirurgião vascular, Sílvio Alves da Silva, do Instituto da Circulação e Laser (ICL), é preciso conscientizar-se sobre a doença.
“O principal sinal é a fraqueza repentina ou dormência da face, braço ou perna de um lado do corpo. Quando estes sintomas são descobertos, o paciente deve procurar imediatamente o Pronto Socorro, preferencialmente uma Unidade Especializada no tratamento do AVC. Dependendo do grau do estreitamento das artérias o cirurgião vascular será o profissional mais preparado para tomada de decisão e realização do procedimento”, explicou.
Sílvio ressaltou também a importância de conhecer os principais fatores de riscos e tomar algumas medidas de prevenção. “Para isso, é preciso se exercitar com frequência, evitar a obesidade, manter uma dieta saudável e limitar o uso de álcool,” orienta.
Cuidados com o coração
Cuidar do coração é importante para diminuir o risco de uma pessoa apresentar o acidente vascular cerebral ( AVC). O médico cardiologista, Dr. Henrique Furtado orienta que é preciso abandonar hábitos nocivos à saúde. “Se a pessoa fuma é necessário procurar ajuda especializada para parar porque é muito prejudicial à saúde. Também é preciso estar com os exames em dia porque a prevenção sempre será o melhor caminho”, informa.
Um dos exames citados pelo médico é o perfil laboratorial, que possibilita manter o colesterol, triglicérides e glicemia em níveis normais. Também o MAPA ( Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), ou seja a análise dos níveis pressóricos aferidos em 24h, e também dopplerfluxometria de artérias carótidas , para identificar lesões ateroscleróticas, e o ecocardiograma que analisa as cavidades do coração e pericárdio, e a eventual presença de trombos intracardíacos que poderão embolizar e provocar o AVC.
O cardiologista deu ainda dicas para evitar a doença. "A adoção de um estilo de vida, o controle de problemas de saúde, e a visita regular ao médico são pontos fundamentais para que o coração bata em sua frequência correta e evite o AVC”, finalizou.
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