Crédito: Glauber Matos
O País vive uma das mais severas crises econômicas dos últimos tempos. Ainda assim, profissionais têm buscado no empreendedorismo uma forma de se fortalecer e se manter no mercado de trabalho. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), até o final de 2020, o Brasil deve atingir o maior patamar de empreendedores dos últimos 20 anos, com aproximadamente 25% da população adulta envolvida na abertura de um novo negócio.
Para a master coach, Tudy Vieira, antes de abrir um negócio algumas regras devem se seguidas. “Antes de começar a investir tempo e dinheiro é necessário questionar se sua ideia vai resolver uma “dor” real do mercado. Se a resposta for positiva, vá em frente”, orientou.
Tudy ressaltou, também, que uma boa gestão é fundamental para o sucesso do empreendimento. “Além da atenção ao cliente é essencial cuidar desde o início do fluxo de caixa, planejamento financeiro, orçamentos, gestão de recursos, metas e resultados esperados”, disse.
Para os que já empreendem há mais tempo, a consultora da Pessoal RH, Carla Cândido, esclarece que o mercado nesse tempo de pandemia tem exigido dos profissionais a revisão do modelo de negócio. “Em momentos de crise, pequenos empresários devem criar produtos e serviços, mesmo diferente dos que estão habituados a vender para continuar funcionando e incluí-los no meio digital. Hoje em dia, não dá mais para imaginar nenhum negócio sem inserção no mundo digital”, concluiu a especialista.
Desemprego
Segundo último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de desempregados no Brasil aumentou em 20,9% entre maio e julho. Entre as grandes regiões do país, a maior alta no desemprego foi observada no Sudeste, onde o contingente de desempregados passou de 4,7 milhões, em maio, para 5,8 milhões em julho - uma alta de 25% em três meses.
Na região norte, a alta foi de 21% no mesmo período, passando de 786 mil desempregados em maio para 949 mil em julho.
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