PUBLICIDADE

0 Doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte entre as mulheres





Cuidar da saúde do coração é um dever para quem busca a longevidade com qualidade de vida, independentemente do gênero e da idade. No entanto, como as doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio, angina de peito e acidentes vasculares cerebrais (AVC), estão entre as principais causas de morte de mulheres no mundo, elas devem redobrar a atenção.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), 17,5 milhões de pessoas morrem por cardiopatia ao ano, sendo 8,5 milhões de mulheres. Doenças cardiovasculares são responsáveis por um terço de todas as mortes do gênero feminino no mundo.

No Brasil, a situação não é muito diferente: de acordo com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre as brasileiras com mais de 40 anos, representando 30% do total. É a maior taxa da população feminina na América Latina.


Menopausa pode impactar fortemente a saúde cardíaca feminina

Segundo o gerente de grupo médico do Aché Laboratórios, Luis Fernando Rensi Cunha, após a menopausa, ocorre diminuição da produção de estrogênio, e o organismo feminino passa a acumular mais LDL (colesterol "ruim") e a diminuir os níveis do HDL (colesterol "bom"). "O resultado dessa equação costuma ser o aumento dos níveis de colesterol total no sangue elevando o risco de doença arterial do coração", explica.

Terapias de reposição hormonal, diabetes, hipertensão e altas taxas de colesterol também são agravantes para as doenças do coração, bem como fumar, a ingestão frequente de bebidas alcoólicas, o sedentarismo e os maus hábitos alimentares. "Uma maneira de ajudar a manter a saúde cardiovascular é aliar hábitos saudáveis à ingestão de alimentos funcionais ricos em nutrientes como ômega 3 e fitoesteróis", afirma doutor Luis.

Fatores de risco: níveis altos de triglicerídeos e LDL ("colesterol ruim")

Os triglicerídeos são a principal gordura originária da alimentação, podendo também ser sintetizados pelo organismo. Apresentar níveis altos de triglicerídeos no sangue eleva o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, entre elas o infarto do miocárdio. Para controlar seus níveis, além de optar por uma alimentação adequada e praticar atividades físicas regularmente, deve-se inserir alimentos ricos em ômega 3 na dieta.

Já o colesterol é essencial para o funcionamento do organismo, estando presente em praticamente todos os tecidos e participando na formação das membranas celulares e na produção de hormônios. Ele é transportado no sangue principalmente pelas lipoproteínas (HDL, VLDL e LDL).

Enquanto o HDL remove o excesso de colesterol dos tecidos, levando-o ao fígado, onde será degradado, o LDL transporta o colesterol do fígado e do intestino para os tecidos, onde exerce suas funções fisiológicas. Entretanto, sua presença em excesso no sangue é igualmente prejudicial, pois seu acúmulo atua na formação das placas de gordura na parede das artérias, representando um risco aumentado para doenças cardiovasculares.

O LDL pode ser reduzido por meio de hábitos saudáveis, como a diminuição do consumo de frituras e alimentos como queijos amarelos, embutidos e carnes gordas; a prática de atividades físicas e o aumento da ingestão de fitoesteróis, presentes em vegetais, que auxiliam na redução da absorção do colesterol presente na dieta.

Suplementação fornece níveis adequados de ômega 3 e fitoesteróis

Como o ômega 3 possui baixos índices de consumo na população brasileira, a suplementação é importante aliada para fornecer a quantidade adequada para auxiliar no controle dos níveis de triglicerídeos. No caso da ingestão de fitoesteróis, atingir a quantidade diária recomendada apenas por meio da alimentação é bastante difícil.

0 comentários:

Postar um comentário

Coisas da Erica Lima © Copyright 2012.|TODOS DIREITOS RESERVADOS| Feito porLaysa layout.
;